quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Velocidade do Obturador

O obturador controla o tempo de luz necessário para fotografar. Quanto menor for a velocidade do obturador, mais luz entra e mais exposta (ou seja, mais clara) fica a imagem. No sensor da câmera, a velocidade do obturador é exibida no sensor da câmera através de uma fração, que se refere a uma fração de segundo.  Quanto maior o denominador, mais rápida é a captura. Quanto menor o denominador, mais devagar é. Entenda melhor abaixo:
3” (3 segundos): Baixa velocidade.
1/60 (0,016 s): Velocidade média.
1/500 (0,002 s): Alta velocidade.

A alta velocidade permite que os objetos de cena pareçam congelados no tempo. Imagine uma gota d’água caindo num copo, ou o momento exato em que uma criança pula. Se quisermos capturar a gota ou a criança no ar, deveremos usar uma alta velocidade do obturador.
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As baixas velocidades são utilizadas para fotografias também conhecidas como fotografias de longa exposição, como os grafites de luz. Se você dispuser de um tripé, é interessante colocar a câmera imóvel e controlara velocidade através do modo Bulb.
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Um fator interessante a ser analisado é a relação: Velocidade do obturador X Abertura do diafragma. Se as condições de luz forem boas, se a cena a ser registrada estiver bem iluminada, e se mesmo assim for necessária uma baixa velocidade por questões artísticas, deve-se aumentar o valor “f”. Esse valor trata da abertura do diafragma, assuntoque trataremos mais a fundo no próximo post.
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Projeto Day to Night

  
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Juntar o dia e a noite numa mesma foto. Essa foi a ideia do fotógrafo Stephen Wilkes que, com criatividade, encontrou uma forma inovadora para retratar Nova Iorque, a cidade que nunca dorme.
O fotógrafo conta que a ideia do projeto "Day to night" surgiu sem pretenções enquanto fotografava para revista LIFE os cenários do filme “Romeo e Julieta”, em 1996. 

Há quem pense que as fotos não passam de uma mesclagem absurda de camadas no Photoshop. Esses estão enganados. Wilkes diz que passa, pelo menos, dez horas fotografando as cenas da mesma perspectiva. O trabalho é árduro, mas só assim ele consegue capturar o processo de modificação da luz, registrando a transição do dia para a noite. A segunda parte do processo consiste em unir as fotografias, o que demora, segundo ele, cerca de duas semana para conseguir o resultado desejado. 

O fotógrafo também já disse que pretende repetir o projeto com algumas cidades brasileiras. Enquanto não somos presenteados, só nos resta ficar deslumbrados com as entonteantes imagens de "Day to Night" em Nova Iorque. 

terça-feira, 15 de novembro de 2011

10 melhores sites de edição de fotografia online

É claro, o Photoshop é o software mais popular, mas há uma série de sites que lhe permitem editar fotos online. Dependendo de suas necessidades, a versão completa do Photoshop pode não ser necessário. Neste post, vamos dar uma olhada nas melhores opções para edição de fotos online.

01 – http://www.writeonit.org/

Com ele fica fácil criar montagens com todos , cartões, revistas e muito mas. Fácil de fazer upload sua foto e criar seus próprios efeitos.
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02 – http://www.picnik.com

Com o Picnik você pode pegar fotos do seu Flickr, Photobucket ou Facebook e editar com facilidade. O Picnik inclui controles avançados e efeitos, além de opções básicas, como corte e redimensionamento. A versão premium também está disponível com mais recursos, por um pouco mais de US $ 2 por mês.
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03 – http://anymaking.com

AnyMaking inclui funcionalidades básicas como cortar, re-dimensionamento de sombras, gota e refelections. Também torna mais fácil adicionar efeitos divertidos às fotos, como o efeito cômico, o efeito cartoon e muito mais.
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04 – https://www.photoshop.com/

Não poderia faltar em nossa lista o software da Adobe. A versão gratuita do Photoshop online com características reduzidas que incluem o básico para edição de fotos . Você pode usar o re-size, aplicar retoques básicos, trabalhar com cores, ou editar a foto, ajustando a nitidez, foco e muito mais. Este serviço já me salvou algumas vezes.
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05 – http://www.pictreat.com

Pic treat é uma ferramenta gratuita que retoca fotografias automaticamente, incluindo nivelamento e remoção de olhos vermelhos.
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06 – http://aviary.com/tools/image-editor

Aviary oferece um conjunto de ferramentas relacionadas, incluindo um editor de imagens chamado Phoenix. 

Phoenix inclui ferramentas de edição básica e avançada e recursos. A interface é fácil de usar e se assemelha a de uma versão reduzida do Photoshop.

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07 – http://www.fixpicture.org

Com Fix Picture você pode fazer edições básicas como cortar e re-dimensionamento. Efeitos também estão disponíveis como por exemplo ajuste de foco, contraste, nitidez, e muito mais.
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08 – http://fotoflexer.com

Com o FotoFlexer você pode obter fotos diretamente a partir do Flickr, Photobucket ou Facebook. Ele permite que você retoque fotos, criar vários efeitos, trabalhar com formas, texto e mais, incluindo alguns recursos avançados.
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09 – http://72photos.com

72Photos lhe permite fazer edições básicas e armazenar suas fotos on-line. A conta gratuita inclui 200 MB de espaço em disco e 10GB de banda, ou a conta pro está disponível por US $ 14,95 por ano.

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10 – http://www.pixlr.com

Pixlr Express para edição básica, como corte e redimensionamento, ajustes e efeitos fotográficos. A versão completa permite a você criar um imagem a partir do zero ou editar uma foto já existente. A versão completa funciona com bastante semelhança com o Photoshop e o GIMP, com uma série de ferramentas diferentes que podem ser utilizadas.
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Pronto, 10 opções para editar fotos sem gastar nada

Entrevista com o brasileiro criador do instagram

E aí galera, tudo bem? Estava navegando por aí, e achei uma entrevista na UOL com o brasileiro Mike Krieger, de 25 anos que foi o criador de uns dos app mais baixados pelo iPhone, iPod e iPad, que é instagram, e achei bem legal compartilhar com vocês!



UOL : Você é brasileiro, mas seu nome não é nada brasileiro. Seus pais são estrangeiros ou eles simplesmente gostaram do nome Mike?
Mike Krieger: O meu nome na realidade é Michel, mas estranharam aqui nos EUA, pois fica muito parecido com o nome "Michelle". Então acabei adotando o nome Mike como meu apelido.

Instagram

  • Reprodução/Instagram
    Foto tirada no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, por Mike Krieger, cofundador do Instagram
UOL: Como você foi parar nos Estados Unidos?  E de onde surgiu a ideia de criar o Instagram?
Krieger: Eu fui aceito na universidade de Stanford, onde cursei a minha graduação e pós – a instituição tem um clima super legal de empreendedorismo, então tive contato com um monte de gente apaixonada pelo mundo de startups [empresas iniciantes do ramo de tecnologia – o Facebook, no início, era uma startup]. Depois de trabalhar por um ano e meio na Meebo, uma outra startup, fui convidado pelo meu amigo Kevin Systrom para fazer parte de uma empresa que ele estava montando.
No começo, a gente trabalhou num aplicativo chamado Burbn, que era uma rede social em que os usuários poderiam compartilhar a sua localização e também imagens, vídeos, planos para o fim de semana, etc. O produto era legal, mas muito complicado. Então, a gente passou por um processo de simplificação e acabamos lançando o Instagram, onde a gente buscou criar um programa simples e divertido.
UOL: O Instagram é um aplicativo gratuito e não tem propagandas. Você poderia, por favor, explicar como que o negócio é mantido?
Krieger: No começo, o Instagram foi sustentado por investidores-anjo [que colocam dinheiro em uma empresa – mesmo sem ser um negócio lucrativo a princípio – por acreditarem que o projeto algum dia vingue], mas em janeiro deste ano, recebemos um investimento maior (da Benchmark Capital), que é um fundo de investidores de maior porte.
Temos uma reunião marcada cada dois meses com os investidores, mas acabamos nos comunicando com bastante frequência, pois eles oferecem conselhos e dicas interessantes, baseadas nas experiências deles.
UOL:Quem são os investidores do Instagram? Vocês têm planos de ganhar dinheiro com o aplicativo?
Krieger: A Benchmark Capital, que também investiu no Twitter, e também a Baseline Ventures e a Andreessen Horowitz. Estamos pensando bastante em como ganhar dinheiro com o Instagram, mas ainda não anunciamos nada.

Krieger
: Sim. Estamos pesquisando outras plataformas, e recrutando engenheiros novos para trabalhar em um aplicativo de Android do Instagram.UOL Tecnologia: Existe a possibilidade de vocês desenvolverem uma versão do aplicativo para Android ou outras plataformas de smartphone?
UOL:Qual o tamanho da equipe do Instagram?
Krieger: Temos seis funcionários: três engenheiros, duas pessoas na área de suporte técnico, e uma pessoa trabalhando na área de negócios.
UOL: O alcance do Instagram chegou ao ponto de ter até exposições – em São Paulo, por exemplo, já teve uma dessas – baseadas em fotos “filtradas” pelo aplicativo. O que você acha disso?
Krieger: Adoro quando ouço noticias de exposições com fotos do Instagram. O maior elogio que nós recebemos é quando os nossos usuários nos contam que o Instagram mudou a maneira que eles veem o mundo.
UOL: Quantos usuários têm o Instagram? E qual é o país com o maior número de usuários?
Krieger: Já temos mais de 11 milhões de usuários no mundo. Não tenho um número específico de usuários brasileiros, mas o Brasil é o terceiro maior país usando o Instagram, depois dos Estados Unidos e do Japão.
UOL : Onde o Instagram quer chegar? E quais são os planos para o aplicativo social?
Krieger: Queremos ser a próxima grande rede social, com uma base na comunicação visual, e com um foco nos aparelhos celulares.
UOL: Qual o balanço que você faz deste um ano de Instagram [a empresa completou um ano no início de outubro]?
Krieger: Foi uma loucura este ano, mas só estamos no comecinho da nossa viagem como uma empresa.
Espero que vocês tenham gostado, até a próxima.

Instagram, a nova febre MUNDIAL.

O Instagram é um dos aplicativos mais populares do iPhone. Uma rede social para quem gosta de fotografias, ele traz filtros diferentes e interessantes. Com as versões mais recentes, o app introduziu novos filtros e até a opção de tilt-shift, mas a câmera dele nunca havia mudado. Na versão 2.0, porém, ele vem com uma nova tecnologia de camadas para a câmera.
A nova tecnologia equipara a câmera do aplicativo à do iPhone e, assim, melhora muito a qualidade da imagem. Ou seja, no iPhone 4, as fotos são tiradas em alta qualidade. A foto postada na rede social ainda será de 612×612, mas nas imagens salvas no iPhone elas são de 1936×1936 no iPhone 4 e e 1536×1536 no iPhone 3GS. Os filtros também tiveram seus códigos reescritos e agora são mais rápidos. Isso permite que o app ofereça os filtros “ao vivo”. Antes de fotografar, o usuário pode testar todos os filtros – dentre eles, quatro opções novas. O tilt shift e o foco seletivo também podem ser vistos e testados com antecedência.
Duas outras novidades são a possibilidade de retirar as molduras de todos os filtros, que antes vinham automaticamente, e a facilidade de rotacionar as fotos com apenas um clique. Para finalizar a atualização, a equipe do Instagram mudou o ícone do aplicativo, deixando-o mais estilizado.
Veja algumas fotos postada no instagram:

fotos: César Ovalle - www.cesarovalle.com

Termos mais usados na fotografia.


Abertura: ver “diafragma”

ASA: É a sensibilidade do filme. Quanto maior o número da ASA, mas sensível à luz é o filme. Um filme de ASA 200 é um f/stop (ou um tempo de exposição) mais sensível à luz que um filme de ASA 100. O filme ASA 400 é dois f/stop mais sensível à luz que um filme de ASA 100. O filme ASA 800 é três f/stop mais sensível que um filme ASA 100 e assim adiante. Um exemplo prático: fotografa-se uma paisagem com diafragma 11 e velocidade 1/250 com um filme ASA 100. Caso estivesse-se usando um filme ASA 400 nesta mesma situação de luz, o diafragma teria de ser 22. (11 para 16 – um f/stop - e 16 para 22 – o segundo f/stop). Como o diafragma é proporcional à velocidade, poderia-se também manter o diafragma em 11 e aumentar a velocidade para 1/1000. Os filmes de ASA baixa 200, 100, 50 etc. são mais nítidos e ricos em cores que os filmes de ASA alta, como 400, 800 e 1600. Na fotografia digital a ASA é uma referência aos filmes "analógicos" e serve para estabelecer a sensibilidade do chip à luz.

Campo Focal: Na prática é a parte da fotografia que aparece em foco. Fotografando-se, por exemplo, uma paisagem, e tendo um campo focal é de 3 a 11 metros, significa que tudo que estiver de 3 a 11 metros do centro ótico da lente fotográfica, estará em foco, e o resto, fora de foco. O campo focal é comandado pelo diafragma da lente.

Centro ótico: Toda lente tem um centro ótico. Na prática este centro ótico é o ponto em que todos os raios de luz se cruzam e a imagem é invertida. Na fotografia, a imagem é invertida no filme, ou seja, o filme registra a paisagem fotografada de cabeça para baixo.

Chip: O chip ou sensor é, na linguagem fotográfica, a parte das máquinas digitais que substitui o filme das antigas máquinas analógicas.

Cibachrome: É uma ampliação em papel fotográfico feita a partir de um cromo. É um processo muito tóxico e complicado, por isso não é feito no Brasil em grande escala. Fotógrafos brasileiros que se utilizam deste processo, costumam fazer as suas ampliações em Paris. O resultado é uma imagem mais nítida que a obtida a partir do negativo e com maior intensidade de degradês e cores. A duração (resistência ao tempo) do cibachrome também é maior que o da ampliação a partir do negativo, pois a imagem tinge o papel fotográfico, não ficando somente na superfície.

Cromo: É um filme que mantém a imagem no positivo sem criar um negativo. É considerado o processo mais puro da fotografia.

Daguerreótipo: O primeiro processo fotográfico, registrado oficialmente em 1839, na França, por Louis Daguerre. Trata-se de um processo direto, sem uso de negativo, onde a imagem e registrada em uma lâmina de cobre coberta de prata. Posteriormente, após um processo de revelação complexo, a imagem final precisa ser protegida por um cristal, não podendo ter contato com o ar. A apresentação final de um daguerreótipo é, por tanto, uma placa de vidro.

Diafragma: É a parte principal de uma máquina fotográfica. Trata-se de uma pequena abertura redonda, que abre por alguns instantes quando aperta-se o disparador (= o botão que faz a máquina tirar a foto). Esta abertura define a “grossura” do fecho de luz que vai entrar em contato com o filme (ou chip no caso de máquinas digitais). O diafragma pode variar de 1.0 até acima de 40, dependendo da lente utilizada. 1.0 é a abertura máxima do diafragma, quando entra o máximo de luz. As numerações tradicionais do diafragma são: 1.0 / 1.4 / 2.0 / 2.8 / 4.0 / 5.6 / 8 / 11 / 16 / 22 / 32 / 45. Mas, na prática, o diafragma pode ter qualquer valor intermediário, entre 1 e 45, por exemplo 11.7 . Estas medidas são chamadas de f/stop. A relação entre o número do diafragma e a abertura é inversa, ou seja, quanto menor o número do diafragma, maior é a abertura. Na prática, esta abertura controla ocampo de foco da imagem. Quanto maior a abertura do diafragma (próximo de 1), menor o campo focal. Quanto menor o diafragma (próximo de 22), maior o campo focal na imagem.

f/stop: É a medida que indica o tamanho da abertura do diafragma, tendo tradicionalmente os seguintes formatos numérico: 1.0 / 1.4 / 2.0 / 2.8 / 4.0 / 5.6 / 8 / 11 / 16 / 22 / 32 / 45.

Filme: Composto químico destinado a “gravar” a imagem captada pela objetiva.

Filme 35mm: É o filme padrão usado na maioria das máquinas fotográficas, aquele que se compra em qualquer esquina. O seu tamanho exato é 24 x 36mm.

Filme médio-formato: É um filme maior que o 35mm, utilizado em máquinas profissionais como Rolleiflex, Mamiya e Hasselblad. A sua área de aproveitamento depende de cada máquina. A Rolleiflex Xenotar, por exemplo, utiliza-se de 60x60mm enquanto o modelo tradicional da Mamiya usa o formato 45 x 60mm. O filme vem enrolado em um rolo de plástico e pode ter dois comprimentos: 120 e 220.

Filme 120: ver “filme médio formato”

Filme 220: ver “filme médio formato”

Flash: Luz artificial utilizada para iluminar objetos fotografados quando a luz do ambiente não é suficiente. Esta luz dura somente algumas frações de segundo e parece-se com um raio, dai a origem do nome “flash” que significa “raio” em inglês.

Grande-angular: Tipo de objetiva que tem como característica um amplo enquadramento da paisagem.

Internegativo: Processo utilizado para transformar cromos em negativos. A finalidade é poder fazer uma ampliação fotográfica, que é muito complexa no caso de cromos (ver cibachrome).

Lente: Disco de vidro que faz parte da objetiva da máquina fotográfica.

Macro: Tipo de objetiva que permite chegar muito próximo do objeto fotografado, gerando imagens de detalhes.

Megapixels: É um termo novo na fotografia, trazido pela indústria das máquinas digitais. Na prática, define para qual tamanho a imagem pode ser ampliada. Uma máquina de 10 megapixels tira fotos que podem ser ampliadas para 20x30cm em 300DPI (300 dpi é a alta definição padrão, usada pela maioria dos laboratórios fotográficos). E atenção: megapixels NÃO são sinônimos de qualidade. Uma máquina de 20 megapixels pode tirar fotos de péssima qualidade enquanto uma máquina com somente 5 megapixels pode tirar fotos de qualidade excelente. A qualidade da foto depende do sensor e do processamento digital da imagem captada.

Negativo: O filme negativo converte a imagem captada para uma espécie de raio-x perto e branco, onde as cores escuras ficam claras e as cores claras ficam escuras. Quando se faz a ampliação fotográfica a luz passa pelo negativo, e ao entrar em contato com o papel fotográfico, forma, novamente, a imagem positiva.

Objetiva: É a parte ótica da máquina fotográfica, sendo um conjunto de lentes, alinhadas de tal forma, a projetar uma imagem nítida no filme (ou chip em máquinas digitais). Algumas máquinas tem uma única objetiva embutida, enquanto em outras as objetivas podem ser trocadas. Existem quatro tipos de objetivas: grande-angularteleobjetiva, objetiva “comum” ezoom. A objetiva zoom é um conjunto de lentes desenvolvidos para englobar diversas objetivas em uma só objetiva.

Teleobjetiva: Tipo de objetiva que aproxima um objeto, gerando um efeito parecido ao de um binóculo ou uma luneta.

Velocidade: A velocidade indica o tempo em que o diafragma fica aberto para que o filme (ou chip em máquinas digitais) capte a luz. A velocidade sempre vai depender do diafragma. O quanto menor for o diafragma (próximo de 22), menor a velocidade. Um diafragma “baixo” (próximo de 22) deixa entrar pouca luz na máquina, o que significa que o diafragma deve ficar aberto por mais tempo, para compensar esta abertura pequena. A velocidade tradicionalmente tem os seguintes formatos numéricos 1 / 2 / 4 / 8 / 15 / 30 / 60 / 125 / 250 / 500 / 1000 / 2000 etc. . Porém, este número pode variar livremente entre 1 (um segundo) e até mesmo 12000 (que significa 1 segundo dividido por 12000). Algumas máquinas indicam a velocidade como 1/125, outras, simplesmente, como 125. Se o tempo de exposição for maior que um segundo, o número torna a crescer para o outro lado, chegando geralmente até 30 segundos. Varia de máquina para máquina como é feita a diferenciação entre velocidade abaixo e acima de 1 segundo. A velocidade e o diafragma têm uma relação exata. Se em uma determinada situação de luz o diafragma for 11 e a velocidade 1/125, mudando-se o diafragma para 8 (um f/stop) a velocidade será 1/250, ou seja, o dobro.

Zoom: Ato de aproximar um objeto através de uma lente zoom, lente esta que tem como característica poder variar a distância ótica entre o fotógrafo e o objeto fotografado.

Como usar o ISO.

            Se você é um pouco mais curioso, já deve ter notado uma opção nas configurações da sua máquina, chamada ISO. Os antigos filmes fotográficos também vinham com essa informação marcada na caixa, chamado também de ASA. Mas, para que exatamente serve o ISO, e como é possível tirar melhores fotografias usando adequadamente este recurso?
Responder a primeira pergunta pode, à primeira vista, parecer bem simples. ISO é a sensibilidade do filme (ou no caso da fotografia digital, do sensor) à luz. Quanto menor o número, menor é essa sensibilidade. Consequentemente, é preciso muito mais luz para a fotografia ficar clara. Se o ISO é aumentado, a sensibilidade do filme, ou sensor, aumenta também e com menos luz é possível captar a cena desejada.
Porém, existem consequências. Um ISO baixo capta pouca luz, porém quase não apresenta ruído (aqueles pontinhos granulados, geralmente nas áreas mais escuras da foto) e os contornos ficam mais nítidos. Já um ISO maior, apesar de permitir fotografar com pouca luz, gera um ruído perceptível e prejudica a nitidez dos detalhes, o que pode arruinar uma boa fotografia. Veja a comparação:

Perceba as diferenças nos detalhes, com o ISO 100 e o ISO 1600


Use o ISO ao seu favor
Agora que você já sabe o que é, é preciso aprender a controlar essa ferramenta, para garantir as melhores fotografias. Antes de tudo, é preciso lembrar que, se você usar um ISO baixo em um ambiente com pouca luz e quiser uma imagem clara, o obturador da câmera precisa ficar mais tempo aberto, e as chances da imagem ficar tremida são bem maiores.
Uma maneira de descobrir o melhor número ISO para cada situação é respondendo a algumas perguntas simples, sobre quatro fatores essenciais: iluminação, propósito, apoio e movimento.
A iluminação é suficiente?

A iluminação é a variável mais importante para decidir o número do ISO.

A primeira delas é quanta luz você tem no ambiente. Pense em uma escala: durante o dia, com sol forte e em ambiente aberto, seria um extremo da escala. Já um ambiente fechado e com pouca iluminação, como um teatro apenas com as luzes do palco ou um barzinho à meia luz, seria o outro extremo. Quando mais luz, menor pode ser ISO. Com pouca luz, use um ISO maior.
Não é uma regra, porém é quase certo que ambientes fechados tenham uma iluminação média ou baixa. Isso acontece porque raramente as luzes instaladas neste tipo de lugar vão conseguir simular a luz solar. Essa é a pergunta principal a se fazer, portanto gaste um tempo fazendo testes em diferentes ambientes para se habituar a esta variável.
A fotografia pode conter ruídos?

Imagens caseiras não precisam ser perfeitas e um pouco de ruído pode não ser prejudicial

Saber o propósito da foto ajuda muito na hora de decidir o número ISO a ser usado. Por exemplo, imagens profissionais não podem apresentar ruídos, portanto o mais certo a se fazer é usar o menor ISO possível e uma iluminação reforçada. Por outro lado, fotografias caseiras não precisam necessariamente ser perfeitas, e um pouco de ruído não estragaria o seu propósito.
Outro ponto a ser analisado é o uso do flash. Muitas situações pedem que você não use o flash, para poder obter uma fotografia mais bonita. Além disso, museus, igrejas e outros ambientes parecidos obrigam a não utilização deste artificio.

Para obter o efeito de sombras e silhuetas como este, não use o flash

Pense sempre no uso que você fará da imagem, e se uma fotografia granulada estraga isso. Se a resposta para essa questão for afirmativa, use um ISO baixo. Se não, pode contar com a ajudinha dessa ferramenta e usar um ISO um pouco maior.
Existe tripé ou apoio para a câmera?
Como o uso de um ISO baixo em ambientes com pouca luz acarreta na necessidade de uma velocidade menor para o obturador e, consequentemente, mais tempo com ele aberto, é possível que fotografias assim fiquem borradas e tremidas. Para contornar isso, um tripé pode ser a solução.

Sem tripé e com pouca iluminação, a imagem provavelmente ficará tremida
Fonte da imagem: Ana Nemes
Se você possui um tripé, pode deixar a máquina parada o tempo necessário para o sensor, ou filme, captar a quantidade de luz necessária, e isso faz com que seja possível usar o ISO mais baixo e preservar a qualidade da imagem. Não precisa ser necessariamente um tripé, pode ser qualquer apoio fixo, desde que a máquina fique parada. Sem o tripé, em um ambiente escuro, é preciso aumentar o ISO para que a luz possa ser captada sem que a imagem não corra o risco de ficar tremida.
O objeto está se movendo?
Um objeto se movendo pede uma abertura muito rápida do obturador, para não ficar borrado. Neste caso, a velocidade do disparo não pode ser baixa, logo, é preciso aumentar a iluminação. Se isso não for possível, então é necessário usar um ISO mais alto para poder captar a cena da maneira desejada.

O homem está se movendo, mas os ajustes fazem parecer que ele está parado

Geralmente isso acontece quando é preciso fotografar jogos ou atividades esportivas, como corridas ou partidas de futebol. Se for um ambiente aberto, de dia e com sol, provavelmente a luz seja suficiente para um ISO 100 ou 200. Caso contrário, se for noite ou um ambiente fechado, e você quiser imagens nítidas, aumente o ISO o quanto puder ou precisar.
Responda essas quatro perguntas e faça um balanço da situação até chegar a um número para o ISO que consiga satisfazer todas as suas necessidades. Lembre-se sempre de que, para a fotografia, o mais importante é bastante treino e muitas tentativas!